Me desvende...
Tente!
Sou misteriosa e surpreendente.
Como a lua
Às vezes sou minha
Em outras sou tua.
O que vês é superficial
É um nada
Perto da essêscia profunda da minha alma.
Me vê de relance
Podes achar que estou ao teu alcance.
Que sou mais uma para desvendar
Para seduzir e depois cansar...
Pois não sou assim como me pintas
Sou comum, sou normal.
Também sou Deusa e fatal
Mas quando quero
Não todo momento.
E pra quem eu quero.
Às vezes fico por baixo
Mas adoro ficar por cima.
Sou fêmea, sou igual.
Também escolho
Sei do bem
Sei do mal.
Sou meiga
Sou mortal.
Olorun !!!!

ORAÇÃO À OLORUM "Olorum, meu Deus, criador de tudo e de todos. Poderoso é o vosso nome e grandiosa e vossa misericórdia. Em nome de Oxalá, recorro a vós nesse momento, para pedir-lhe a benção durante meu caminhar rumo a vossa Vontade. Que Vossa Divina Luz incida sobre tudo que criaste. Com Vossas mãos retirem todo mal, todos os problemas e todos os perigos que estejam em meu caminhar. Que as forças negativas que me abatem e que me entristecem, se desfaçam ao sopro de Vossas bênçãos. Que o Vosso poder destrua todas as barreiras que impedem meu progresso rumo a Tua verdade. E que Vossas virtudes penetrem e meu espírito dando-me paz, saúde e prosperidade. Abra Senhor os meus caminhos, que meus passos sejam dirigidos por Vós para que não tropece em minha caminhada. Assim seja! Salve Olorum!” "Olorum”, ou “Olodumaré”, ou Zambi, é o criador do Universo, é o próprio princípio criador em eterno movimento, fonte de tudo o que somos e de tudo o que nossos sentidos possam perceber. Se quisermos encontrar Olorum, temos que procurá-lo primeiramente em nós mesmos, Ele é o princípio que rege tudo e todos, é infinito em suas perfeições, é eterno, imutável, imaterial e único. É todo poderoso porque é único, e é sobre tudo, soberanamente justo e bom. Para acreditar em Deus, Olorum, basta o homem lançar os olhos sobre as obras de sua criação. Duvidar de sua existência seria negar que todo efeito tivesse uma causa, e admitir que o nada possa fazer alguma coisa. Deus, Olorum, não é uma força ordenada pelo homem, muito pelo contrário, por mais sábio que seja o homem, uma religião, ou a própria humanidade, jamais conseguirá penetrar em seus mistérios. Esse “saber”, seus mistérios ou qualquer que seja o nome que lhes dê: Jeová, Alá, Brahama, Zambi, pouco significa perante o criador, são apenas formas diferentes para expressar a mesma coisa. Quando adquirimos conhecimentos a respeito dos muitos meios que Olorum se utiliza para comunicar-se conosco, vamos em busca de Sabedoria, esta que nos revela seus mistérios ocultos e sagrados, e quando nos tornamos sábios, procuramos nos guiar pela Razão ou pelo Raciocínio, este que nos ensina a usar o que a Sabedoria nos revelou: seus mistérios divinos, sua força ativa e sua razão de ser. A escolha racional nos leva ao equilíbrio da alma, este equilíbrio nos diz o que é certo e o que é errado na vida, e é isso que faz com que aqueles que já adquiriram o seu equilíbrio e se tornaram conhecedores da Lei, se sacrifiquem em beneficio de seu semelhante, sem nada esperar em troca, e quando alguém se torna um “equilibrador” de seus semelhantes, baseado sempre na Caridade pura, que é a Lei maior ensinada pelo Mestre Jesus ou “Oxalá” , como nós o chamamos, é porque descobriu o verdadeiro sentido da vida, adquirindo uma fé indestrutível no criador, Olorum. Essa Fé nos faz perceber a grandeza da força de Olorum, nos faz também transbordar em Amor, e quando amamos a nós mesmos como obras de Olorum, conseguimos amar e respeitar a vida de nossos semelhantes e a natureza como a nossa própria vida, percebendo assim nas coisas mais simples a essência do criador, vendo que uma simples pedra não é menos importante que uma montanha, pois tudo é obra de Deus, Olorum. Poderíamos falar Muito mais a respeito de Olorum, mas ainda não estamos preparados para conhecermos todos os seus mistérios, por isso é que devemos buscar cada vez mais nos esclarecer e nos elevar moralmente para que no seu devido tempo, possamos ter o merecimento de obter todas as respostas a respeito de Olorum, Deus, o criador de tudo e de todos.
sábado, 2 de março de 2013
A Grande Mãe em mim habita
E a vida cresce ao meu redor
As flores se abrem, os frutos amadurecem
Eu sou o centro do universo
Eu sou o poder que jamais enfraquece.Eu sou a feiticeira antiga perseguida
A mulher das ervas, da lua, da dança
Eu sou a mulher temida na rua
A anciã, a jovem, a eterna criança.
Renasci de minhas cinzas
O corpo é frágil, a alma não.
Sou mulher guerreira, mulher de escolhas
O destino está na palma da minha mão.
Desertos solitários e quentes, noites escuras, vendavais...
Não perco minhas diretrizes
Ou viemos da guerra morta debaixo de nossos punhais
Ou mais fortes em cima de nossas cicatrizes.
A Grande Mãe em mim habita
E todo amor hei de passar.
Não temerei, nem duvidarei
Hei de plantar e colher e amar.
E assim viverei meus dias
Sempre a vida celebrar.
E a vida cresce ao meu redor
As flores se abrem, os frutos amadurecem
Eu sou o centro do universo
Eu sou o poder que jamais enfraquece.Eu sou a feiticeira antiga perseguida
A mulher das ervas, da lua, da dança
Eu sou a mulher temida na rua
A anciã, a jovem, a eterna criança.
Renasci de minhas cinzas
O corpo é frágil, a alma não.
Sou mulher guerreira, mulher de escolhas
O destino está na palma da minha mão.
Desertos solitários e quentes, noites escuras, vendavais...
Não perco minhas diretrizes
Ou viemos da guerra morta debaixo de nossos punhais
Ou mais fortes em cima de nossas cicatrizes.
A Grande Mãe em mim habita
E todo amor hei de passar.
Não temerei, nem duvidarei
Hei de plantar e colher e amar.
E assim viverei meus dias
Sempre a vida celebrar.
Assinar:
Postagens (Atom)